Conseguimos guardar Segredos?

Enquanto seguia a rotina de minha vida, e acompanhando o rumo das coisas, fui tomado por uma vontade de refletir sobre as questões que chegam ao meu conhecimento, mas que não posso expor. Ocupo um cargo de “confiança”, e não que os outros não sejam, mas em meu caso, especificamente, tenho acesso a informações que são internas, restritas, e que não podem se tornar públicas antes do momento exato. Nada melhor do que falarmos sobre o Livro, não é mesmo?

Conhecimento é a chave de nossa evolução, e o livro está cheio deles. Acompanha a evolução dos tempos, da ciência, da sociedade, de tudo. Não há esse ser vivo que nunca teve acesso a um livro, ainda que não saiba ler, mas suas figuras ou símbolos, sempre tem algo a dizer, e porque não, revelar. E foi justamente isso que me deixou tão reflexivo: A revelação.

Quando algo valioso chega ao nosso conhecimento, e precisa de nosso zelo e cuidado sob forma de discrição, temos que guardar não só o livro físico, mas todo o conhecimento que consta ali. Se não o livro, a conversa, o detalhe, a carta. 

Aqui não falamos apenas do livro em si, mas do conteúdo que precisa ser velado, que precisa ficar guardado a sete chaves, até que chegue o momento exato para sua explanação. Como será que lidamos com isso?

Precisamos manter de pé a nossa palavra, o nosso compromisso em manter sigilo, quando tomamos conhecimentos de fatos sigilosos. Ainda que esse fato deixe de ser importante para nós, precisa de nossa guarda permanente.

Minha mãe dizia que, quando mais de uma pessoa sabe, não é mais segredo, e eu particularmente concordo.

E para finalizar, deixo a citação bíblica do livro de João: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

Mas a questão é: Será que a verdade é para todos?

Pensem nisso .. 
Kêu Salvador